Você já parou para pensar que todos os dias passa por ruas que levam o nome de alguém? Moramos, trabalhamos e circulamos por ruas nomeadas, muitas vezes em homenagem a pessoas. Também é comum que esses nomes representem datas históricas, elementos da fauna ou flora, países ou cidades. Ainda assim, é notável que, em todos os municípios brasileiros, nomes de pessoas sejam predominantes.
Com base nisso, iniciamos uma série de matérias para revelar quem foram as pessoas homenageadas e quais foram suas contribuições para que seus nomes fossem imortalizados em placas das ruas e, mesmo anos após sua partida, ainda estejam tão presentes em nosso cotidiano.
Para abrir essa série, escolhemos uma figura histórica de relevância nacional, o Barão do Rio Branco. Somente em nossa região, ele dá nome a ruas ou avenidas em Garça, Duartina, Fernão, Gália, Guarantã, Júlio Mesquita, Lucianópolis, Marília, Ocauçu, Pirajuí e Tupã, tendo seu nome imortalizado também em diversas outras cidades brasileiras.
Mas, afinal, quem foi o Barão do Rio Branco?
José Maria da Silva Paranhos Júnior é o nome do homem por trás do título de Barão do Rio Branco. Ele nasceu no Rio de Janeiro, em 20 de abril de 1845, e faleceu na mesma cidade, em 10 de fevereiro de 1912. Era filho de Dona Teresa e José Maria da Silva Paranhos, o Visconde do Rio Branco, cujo nome também é dado a ruas ou avenidas pelo Brasil todo e, por vezes, causa confusão entre asfiguras históricas.
O Barão do Rio Branco foi diplomata, historiador, político e jornalista, desempenhando um papel importante na definição das fronteiras do Brasil. Graças a ele, disputas territoriais com países vizinhos, como Argentina, França (por conta da Guiana Francesa), Bolívia e Peru, foram resolvidas no campo diplomático, sem a necessidade de guerras, garantindo ao Brasil mais de 900 mil km² de território.
Entre suas principais contribuições diplomáticas estão
- Questão de Palmas: em 1895, solucionou a disputa com a Argentina sobre o território de Palmas, em Santa Catarina.
- Questão do Amapá: em 1900, definiu a fronteira com a França, garantindo o território do Amapá ao Brasil.
- Questão do Acre: em 1903, negociou o Tratado de Petrópolis com a Bolívia, incorporando o Acre ao Brasil.
O Barão segue vivo em nosso cotidiano
Além de dar nome a ruas, ele está diretamente ligado ao nosso cotidiano, pois, em mais de uma ocasião, tece seu busto imortalizado em nosso dinheiro. Atualmente, qualquer pessoa que já pegou uma moeda de 50 centavos de real deve ter visto seu busto cravado no verso, mesmo sem saber que se tratava dele.
Sua atuação no campo diplomático rendeu-se o título de Patrono da Diplomacia Brasileira, e, em 1970, o Decreto nº 66.217, instituiu a data de seu aniversário, 20 de abril, como o Dia do Diplomata/Dia da Diplomacia.
E então, você já conhecia a história do Barão do Rio Branco? Compartilhe essa informação com seus amigos e familiares! E conte para nós o nome da sua rua. Quem sabe ela não será a próxima a ter sua história contada?
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