Em um vídeo publicado nas redes sociais da Prefeitura, o Secretário Municipal de Saúde de Garça, Pedro Scartezini, esclareceu um caso de descarte irregular de equipamentos de diálise na cidade. O incidente foi identificado após coletores de reciclagem encontrarem 14 caixas contendo materiais médicos, que foram prontamente reportadas à Secretaria de Saúde. Segundo Scartezini, as caixas, em sua maioria lacradas e dentro do prazo de validade, foram descartadas de forma inadequada, possivelmente por um morador que recebeu os equipamentos para tratamento domiciliar.
“É para a nossa surpresa, nós recebemos um comunicado do pessoal da reciclagem que tinham encontrado um material hospitalar. Tratava-se de 9 caixas grandes fechadas, mais 3 menores e 2 de pequeno porte, num total de 14 caixas”, explicou o secretário. Após análise, foi constatado que os materiais eram equipamentos de diálise, utilizados por pacientes em tratamento domiciliar. “Diálise é um tratamento que é feito em casa. A pessoa é treinada para fazer, e a família recebe uma grande quantidade de material para realizar o procedimento diariamente”, detalhou Scartezini.
O secretário destacou que os equipamentos têm origem na Santa Casa de Marília, instituição responsável pelo fornecimento do material, já que o município de Garça não realiza esse tipo de tratamento. “Esse equipamento foi entregue pela Santa Casa de Marília possivelmente, para um morador de nossa cidade. Ele teria que ser devolvido para a Santa Casa, mas, por algum motivo, foi descartado irregularmente”, afirmou.
Scartezini ressaltou que, uma vez descartados, os materiais não podem ser reaproveitados. “Nós já tomamos todas as providências. Os equipamentos foram retirados das caixas, colocados em sacos plásticos e serão descartados de acordo com as normas legais”, disse. Ele ainda explicou que, em casos como esse, os pacientes ou familiares devem comunicar a Secretaria de Saúde ou a instituição fornecedora para que os materiais não utilizados possam ser devolvidos e utilizados por outros pacientes. “A partir do momento que a pessoa falece ou deixa de fazer o tratamento, orientamos que procure a Secretaria ou a Santa Casa de Marília para fazer a devolução”, completou.
O caso levantou preocupações sobre o descarte inadequado de materiais de saúde, que, além de representar um desperdício de recursos, pode causar danos ao meio ambiente e à saúde pública. A Secretaria de Saúde reforçou a importância de seguir as normas de descarte e de colaboração da população para evitar situações semelhantes. “É fundamental que o descarte de materiais de saúde seja realizado de forma adequada, seguindo as normas e regulamentações vigentes”, afirmou Scartezini.
0 Comentários
Aviso sobre comentários
Todas as opiniões publicadas neste espaço são de responsabilidade de seus autores. O Diário de Garça reserva-se o direito de excluir comentários que contenham conteúdo racista, misógino, capacitista, que coloquem em risco a integridade física de terceiros, ou que promovam discursos de ódio e discriminação. Nosso objetivo é manter um ambiente de diálogo respeitoso e seguro para todos. Agradecemos sua compreensão e colaboração.