Os secretários municipais de Jaú, Giovani Fabrício (Meio Ambiente) e Neto Leonelli (Planejamento Urbanístico), foram formalmente acusados pelo Ministério Público (MP) do Meio Ambiente por destruírem quase 4 hectares de Área de Preservação Permanente (APP) às margens do Rio Jaú. A ação judicial, que os torna réus, foi movida após investigação que apontou a erradicação de vegetação nativa entre 2023 e 2024, sob o pretexto de desobstruir a passagem de água e evitar enchentes.
De acordo com o MP, o crime ambiental foi cometido com o uso de motoserras e draga, sem a licença ambiental obrigatória ou qualquer plano de manejo. O serviço, executado por uma empresa contratada pela prefeitura ao custo de R$ 1,9 milhão, eliminou uma área equivalente a cinco campos de futebol. O promotor Luiz Fernando Rossetto, responsável pelo caso, solicitou um inquérito policial, cujo relatório final foi integralmente acatado pela Justiça.
Os secretários terão 10 dias, a partir da notificação, para apresentar sua defesa. A Procuradoria-Geral do Município de Jaú informou, por meio de nota, que ainda não foi notificada sobre a ação penal em andamento.
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