O cemitério municipal de Vera Cruz, 20km de Garça, tem se transformado em um ambiente de medo e insegurança. Moradores e visitantes relatam furtos frequentes, ameaças e o uso aberto de drogas dentro do local. Cruzes, placas de metal e outros objetos estão sendo roubados, alimentando o mercado ilegal de metais e o tráfico de drogas na região.
Cenário assustador
De acordo com relatos obtidos pelo Giro Marília, a presença de usuários de drogas e bebidas alcoólicas no cemitério é constante.
Um morador, que pediu anonimato, descreveu a situação como “um filme de terror”. No último domingo, ao visitar o local, ele se deparou com seis pessoas consumindo drogas na entrada do cemitério e um homem dormindo sobre uma sepultura.
“Se minha esposa tivesse ido sozinha, teria sido assaltada”, afirmou.
Furtos financiam o tráfico
Placas de metal retiradas dos túmulos são vendidas em ferros-velhos, gerando dinheiro que abastece o tráfico de drogas. Estima-se que pelo menos 60 sepulturas já tenham sido saqueadas, causando indignação e prejuízos para as famílias.
O problema não se restringe ao cemitério. Outros pontos da cidade, como residências e áreas públicas, também têm sido alvos de criminosos. Recentemente, a iluminação de obras de urbanização e a fiação elétrica próxima ao aeroporto foram furtadas.
Pressão por medidas urgentes
Diante da escalada da criminalidade, moradores cobram maior fiscalização e rondas policiais no cemitério e em áreas próximas. No entanto, o problema envolve redes mais complexas, exigindo ações coordenadas entre segurança pública e fiscalização do mercado de metais.
Enquanto isso, o cemitério, que deveria ser um local de paz e memória, segue sendo um espaço de risco para os vivos.
Fonte: Giro Marília
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