Há meses, uma família de Garça enfrenta uma situação desumana e constrangedora: todas as manhãs, ao sair de casa, se depara com fezes humanas e poças de urina em frente ao portão. O problema, que persiste mesmo após a instalação de câmeras de segurança e placa de alerta para a filmagem, tem causado indignação e revolta entre os moradores, que pedem apenas respeito e empatia.
A residência fica próxima a uma praça movimentada, onde há grande circulação de pessoas, especialmente durante eventos, o que agrava o problema. "É desanimador. Colocamos placa, instalamos câmeras, mas as pessoas continuam usando nosso portão como banheiro público", relata a moradora, que preferiu não se identificar.
As imagens de vigilância mostram que, mesmo com o aviso no muro e a claridade, indivíduos insistem no ato – e, em tom de provocação, alguns chegam a tirar fotos no local após fazerem suas necessidades.
O desrespeito vai além: em alguns casos, os infratores tocam a campainha da casa e fogem rindo, como se a situação fosse uma brincadeira. O mais chocante, segundo as imagens captadas, é que não se trata de crianças sem a noção de certo ou errado, mas de jovens e adultos, de ambos os sexos, que agem com total falta de consideração com o próximo e parecem não se intimidar com o que fazem.
O caso ganhou repercussão um grupo de WhatsApp, onde a moradora compartilhou entre amigas alguns vídeos e imagens que ilustram o constrangimento diário. "Este é o portão da nossa casa, mesmo com placa, olha a situação que temos enfrentado", desabafa.
Em um apelo, ela pediu por uma reflexão: "Essa poderia ser a casa de qualquer um deles, de seus pais". A família disponibilizou registros das câmeras, mas, por respeito à privacidade dessas pessoas, mesmo que estejam sendo desrespeitosas, as imagens em que seus rostos aparecerem foram tarjadas para dificultar a identificação, mas servem como para ilustrar essa triste situação e solicitando para que parem.
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