Stalking: entenda quando a perseguição se torna crime e como se proteger


As redes sociais e os avanços tecnológicos revolucionaram a forma como nos comunicamos, mas também criaram novas oportunidades para crimes digitais. Entre eles, o stalking - uma perseguição obsessiva que vai muito além das mensagens indesejadas, colocando em risco a segurança e o bem-estar psicológico das vítimas.

Recentemente, a Polícia Civil de São Paulo fez um alerta sobre o tema em suas redes oficiais. O termo stalker, que vem do inglês e significa "perseguidor", descreve um comportamento que no Brasil se tornou crime através do artigo 147-A do Código Penal. A lei pune quem persegue alguém de forma insistente, ameaçando sua segurança, liberdade ou privacidade.

Sinais de que você pode estar sendo vítima de stalking

A perseguição muitas vezes começa de forma sutil. Fique atento a estes comportamentos:

🔴 Comunicação excessiva: mensagens e ligações constantes, mesmo após pedidos para parar
🔴 Presentes indesejados: encomendas ou objetos enviados repetidamente sem consentimento
🔴 Vigilância digital: criação de perfis falsos para monitorar suas redes sociais
🔴 Perseguição física: aparecer frequentemente nos mesmos lugares que você, demonstrando conhecimento da sua rotina

Proteja-se: o que fazer em caso de stalking?

A Polícia Civil orienta vítimas a tomar estas medidas imediatamente:

🔒 Reduza sua exposição: evite compartilhar localizações e rotinas nas redes
📵 Não alimente o perseguidor: ignore completamente qualquer tentativa de contato
📱 Guarde todas as provas: prints, e-mails, áudios e registros de ocorrências
🚨 Denuncie: registre um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima ou pela Delegacia Eletrônica (www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br)

"O stalking não é 'frescura' - é um crime grave que pode escalar para situações de violência", alertam especialistas. Se você se reconhece nessa situação, não subestime o perigo. Sua segurança vem primeiro.

Postar um comentário

0 Comentários