Maio Roxo: mês de conscientização sobre doenças inflamatórias intestinais

Maio Roxo é uma campanha dedicada à conscientização sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), que incluem principalmente a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa. Essas condições crônicas afetam o sistema digestivo, causando inflamações persistentes e impactando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. A iniciativa busca informar a população, reduzir o preconceito e incentivar o diagnóstico precoce, essencial para um tratamento eficaz.

O que são as Doenças Inflamatórias Intestinais?

As DII são distúrbios crônicos caracterizados por inflamações no trato gastrointestinal. Enquanto a Doença de Crohn pode atingir qualquer parte do sistema digestivo (da boca ao ânus), a Retocolite Ulcerativa afeta principalmente o cólon e o reto. Ambas podem causar dor abdominal, diarreia persistente, sangramento retal, perda de peso e fadiga.

Sinais de alerta: quando procurar um médico?

É importante buscar ajuda médica se os sintomas persistirem por mais de duas semanas, especialmente em casos de:

  • Diarreia frequente com sangue ou muco;
  • Dores abdominais intensas;
  • Perda de peso sem motivo aparente;
  • Cansaço excessivo e febre baixa recorrente.

O diagnóstico precoce pode evitar complicações como estenoses, fístulas e até risco aumentado de câncer colorretal.

Prevenção

Embora as causas exatas das DII ainda não sejam totalmente conhecidas, acredita-se que envolvam fatores genéticos, imunológicos e ambientais. Algumas medidas podem ajudar a controlar os sintomas e prevenir crises:

  • Dieta equilibrada, evitando alimentos que irritem o intestino (como gordura, lactose e condimentos fortes);
  • Controle do estresse, que pode agravar as crises;
  • Exercícios físicos moderados para fortalecer a saúde geral;
  • Evitar o tabagismo, um fator de risco conhecido para a Doença de Crohn.

A importância do Maio Roxo

A campanha Maio Roxo é fundamental para disseminar informações corretas, combater estigmas e promover acesso a tratamentos adequados. No Brasil, estima-se que mais de 100 mil pessoas convivam com DII, muitas sem diagnóstico. A conscientização pode salvar vidas ao incentivar a procura por especialistas e o acompanhamento contínuo.

Pacientes e familiares podem encontrar apoio em associações como a ABCD (Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn), que oferecem orientação e recursos para melhorar o manejo da doença.

Postar um comentário

0 Comentários