Bombeiros usam rede social para conscientizar sobre o saruê-gambá

O 10º Grupamento do Corpo de Bombeiros de São Paulo utilizou suas redes sociais para conscientizar a população sobre a presença do saruê-gambá (Didelphis albiventris), um marsupial comum em áreas urbanas e rurais do Brasil. Com a chegada da época de reprodução, esses animais tendem a se deslocar mais, o que pode gerar encontros com humanos.

Um aliado da natureza

Ao contrário do que muitos pensam, o saruê não é um roedor e não transmite raiva — estudos comprovam que sua temperatura corporal é baixa demais para abrigar o vírus. Além disso, ele desempenha um papel ecológico vital: alimenta-se de insetos, escorpiões, carrapatos e frutas, ajudando no controle de pragas e na dispersão de sementes.

Comportamento defensivo, não agressivo

Quando ameaçado, o saruê pode "desmaiar" (ficar imóvel) ou liberar um odor forte — uma estratégia de defesa, não um ataque. A espécie é noturna e evita conflitos, fugindo ao se sentir em perigo.

O que fazer ao encontrar um saruê?

Os bombeiros orientam:

  • Não toque no animal, mesmo que pareça machucado.

  • Afaste-se e deixe que ele siga seu caminho.

  • Caso esteja em risco (como em vias movimentadas), acione o Corpo de Bombeiros (193) ou órgãos ambientais.

Mensagem busca conscientiza:

Confira a mensagem publicada pela corporação em seu Instagram (@10gbpmesp) na íntegra:

"Oi, seguidores! Eu sou o Saruê Gambá! Com a mudança do tempo, eu apareço mais por aí… É que tá chegando a época em que a gente forma família! Mas olha, não precisa ter medo de mim, viu? Eu sou um bichinho do bem! Como insetos, escorpiões e frutas — e isso ajuda a natureza! Eu fujo quando fico com medo e não ataco ninguém. Também não tenho raiva, tá bom? Então, se me ver por aí, me deixa seguir meu caminho. E conta pra todo mundo: o Saruê é do bem!"

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